Marketing de guerrilha: tudo sobre, dicas de filmes, livros e +
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Tudo sobre marketing de guerrilha

Entenda como ter resultados na automação de voz e atendimento por VUI, e utilizá-los como marketing de guerrilha na sua empresa.
automação de marketing de guerrilha

A forma como as pessoas consomem produtos e serviços sofreu grandes mudanças nos primeiros anos do século XXI. E, se a maneira de consumir mudou, as estratégias de marketing também precisaram se adequar para chamar à atenção dos consumidores. Com a digitalização e o poder de comunicação nas mãos dos clientes através dos smartphones, o marketing de guerrilha evoluiu, adaptando-se às novas necessidades. 

O marketing de guerra, para o consumidor moderno, utiliza os canais digitais e a comunicação automática como principais artifícios dessa nova estratégia. Antes focadas nas características dos produtos e serviços que vendem, agora as marcas oferecem uma experiência impossível de ignorar. Aliás, esses elementos, quando bem aplicados, dão “superpoderes” às empresas e atraem seus consumidores.

Se você quer entender mais sobre esse assunto, é só continuar esta leitura. Neste artigo, conheça o novo marketing de guerra para o século XXI, como se deu essa evolução, e porque os canais digitais e o marketing conversacional são a chave para o sucesso para atrair essa nova geração de consumidores e gerar mais resultados para a sua empresa. Vamos lá? Acompanhe! 

O que é marketing de guerra, ou marketing de guerrilha?

O nome marketing de guerrilha, ou marketing de guerra, diz respeito as estratégias criativas para divulgar produtos e serviços de alto impacto. Em outras palavras, essas ações visam promover campanhas inesperadas e proporcionam uma experiência memorável ao consumidor

Implementada no início dos anos 80, essa estratégia tinha como objetivo desconstruir a ideia de que o marketing era uma batalha de produtos, mas sim uma batalha de percepções. Ou seja, “mais vale ser o primeiro na mente do consumidor, do que ser o primeiro em qualidade”. Essa ideia foi criada pelo publicitário americano Jay Conrad Levinson, que se inspirou na Guerra do Vietnã. O país, mesmo com um poder de fogo bem menor e poucos recursos, venceu utilizando estratégias criativas de guerrilha.

Ou seja, o marketing de guerra é utilizado como “lembrança de marca”, que pode resultar em boa percepção e relacionamento com o cliente. Ainda que com pouco invetimento, campanhas desse tipo utilizam-se mais da criatividade para instalar a marca na mente do consumidor.

Qual o objetivo do marketing de guerrilha ou de guerra?

O principal objetivo do marketing de guerra era ser uma divulgação “fora da curva” para as empresas que desejavam criar visibilidade para a marca. Assim, através de um conjunto de ações publicitárias criativas diretas e até mesmo, agressivas, o público se surpreendia e era positivamente impactado pela marca. 

A maioria das ações de marketing de guerra eram feitas em locais públicos como shoppings, parques e praias. Isso porque não havia internet para todos, além de que as ações tinham mais resultado em lugares com grande circulação de pessoas. No entanto, a partir da difusão do acesso à internet, muitas ações viralizaram nas redes sociais. Assim, o objetivo do marketing de guerrilha se tornou o de fazer com que as pessoas compartilhem suas experiências com as marcas nas redes sociais. 

É importante ressaltar que esse tipo de marketing se encaixa para qualquer tipo de negócio, independente do porte e segmento. Inclusive, essa estratégia é ótima para pequenas empresas pois possui um custo muito menor se comparado ao tradicional. O único critério fundamental é a criatividade e a geração demanda a fim de impactar seu consumidor ou futuro cliente.

Bem-vindo ao novo marketing de guerrilha

De lugares públicos aos smartphones, o marketing de guerrilha evoluiu e ganhou um paradigma: se o objetivo dessa ação é promover uma boa experiência, será que apenas levar o conhecimento da marca é suficiente? Fato é que a digitalização e o poder de comunicação nas mãos dos consumidores mudaram rapidamente a lógica do marketing de guerrilha. Contudo, as companhias entenderam que há grande necessidade de fazer parte do dia a dia deste novo consumidor e capturar rápidamente a sua atenção. 

Por outro lado, entre 2010 e 2020, a ideia de que só as grandes marcas teriam sucesso foi perdendo relevância. As mídias tradicionais, como os comerciais na TV em horário, continuavam impactando muita gente, mas tinham resultado somente se a marca estivesse preparada digitalmente para sustentar essas ações. 

Começa então a era em que o consumidor é o protagonista, e elabora a própria visão das marcas com base na sua experiência, e não no impacto que elas têm, influenciando as decisões de outras pessoas. A maior prova disso é o surgimento dos influenciadores que, hoje, indicam produtos de marcas que nunca realizaram grandes ações de marketing tradicionais. 

Junto com essa mudança no comportamento dos consumidores, a ideia de alto impacto tão defendida no marketing de guerrilha do passado deixou de fazer sentido, dando lugar ao marketing orientado à conversão e engajamento. Ou seja, a marca que irá se destacar é aquela com habilidade para manter conversas com os consumidores, principalmente nos canais digitais, e criar experiências de compra que tragam satisfação ao cliente

Por que utilizar o marketing de guerrilha?

É compreensível que o marketing de guerrilha esteja ganhando cada vez mais destaque, visto que promete alcançar mais com menos recursos. Porém, é essencial entender o que impulsiona esses resultados impressionantes. 

Ao comparar o modelo de marketing de guerrilha com o marketing tradicional, as diferenças técnicas nem sempre são evidentes. Ambos envolvem anúncios destinados a captar a atenção do público para um produto, serviço ou ideia, mas a abordagem é o que os diferencia.

Atualmente, somos constantemente bombardeados por um volume excessivo de informações, tarefas e prazos apertados. Nesse contexto, torna-se natural ser seletivo sobre onde investir tempo e atenção. E como consequência, os anúncios convencionais se transformaram em meras distrações facilmente ignoradas. Ninguém deseja ser interrompido por propagandas inconvenientes.

Por outro lado, o marketing de guerrilha é concebido para ser tão impactante que se torna impossível de ser ignorado, deixando uma marca duradoura na mente dos consumidores. Além disso, o objetivo é provocar uma reação imediata no público, incentivando uma reavaliação de prioridades, hábitos pessoais, métodos de trabalho ou até mesmo desafiando diretamente os concorrentes.

Canais digitais e automatização

A Era Digital estimulou novos comportamentos. Assim, estamos diante de um novo modelo de marketing de guerra conversacional que nasce com foco em Customer Experience. Ou seja, em atender às novas necessidades de compra on-line, social commerce, live commerce, marketing phygital, omnicanalidade e disposição para o diálogo na hora e no canal que o consumidor desejar.

Em busca de conveniência e velocidade digital, o consumidor omnichannel agora inicia a conversa com as empresas e pressiona por respostas ágeis e instantâneas. Os aplicativos de mensagem chegaram com tudo, e as marcas se veem obrigadas a dialogar com os seus clientes pelas redes sociais. Isto é, entretê-los pelo TikTok e disponibilizar inteligência artificial ao telefone ou mensagens de texto com o uso de chatbots e voice bots. 

Para dar conta de tudo, muitas empresas já automatizaram alguns desses processos, e contam cada vez mais com a tecnologia para a realização de tarefas simples. Só assim a experiência do cliente é positiva e o consumidor é fidelizado. Afinal, sem um empurrãozinho da tecnologia, pode ser difícil oferecer uma jornada do cliente fluida e sem atritos.

11 grandes empresas que utilizam o marketing de guerrilha

Para exemplificar o que discutimos anteriormente, apresentamos onze exemplos de ações bem-sucedidas de marketing de guerrilha. Esses casos podem servir de inspiração para desenvolver iniciativas semelhantes, aproveitando a identidade da sua própria marca.

É importante ressaltar que essa estratégia não se limita a empresas de grande porte. Pelo contrário, é particularmente benéfica para negócios menores, que enfrentam restrições orçamentárias significativas.

Coca-Cola

A Coca-Cola surpreendeu com sua iniciativa de guerrilha ao instalar a “máquina da felicidade” em um campus universitário norte-americano. Os estudantes, ao inserirem moedas, recebiam além de uma garrafa de Coca-Cola, presentes como flores, pizzas, assim como sanduíches para compartilhar. 

Mais tarde, a empresa repetiu a estratégia inovadora, com grande sucesso, em outras partes do mundo. Um exemplo são as ações pontuais associadas a datas comemorativas, como o Dia dos Namorados.

McDonald’s

Por sua vez, o McDonald’s também já se destacou no marketing de guerrilha com uma abordagem simples, porém impactante. Em 2010, na Suíça, a empresa pintou faixas de pedestres como se fossem uma caixa de batatas fritas, para lembrar a todos um dos mais famosos produtos da marca.

Burger King

Considerada um dos maiores rivais do McDonald’s, foi justamente provocando a marca concorrente que o Burger King criou em 2015 uma das mais famosas campanhas de marketing de guerrilha já feitas.

A proposta era inovadora: combinar os principais hambúrgueres de duas gigantes, o Whopper e o Big Mac, para criar um único sanduíche, lançado em comemoração ao Dia Internacional da Paz.

O McDonald’s negou a proposta. No entanto, isso não mudou o resultado, já que o Burger King alcançou seu objetivo, posicionando-se como defensor da paz e prejudicando indiretamente a reputação de seu principal concorrente.

HBO

A HBO é reconhecida por sua excelência em produção, especialmente por suas séries aclamadas tanto pelo público quanto pela crítica. Além disso, demonstrou sua habilidade em utilizar o marketing de guerrilha de maneira eficaz.

Um exemplo notável foi a promoção da série The Sopranos, na qual a HBO instalou braços falsos emergindo dos porta-malas de vários táxis pela cidade de Nova York. Essa iniciativa criativa gerou grande repercussão e destaque para a série.

Netflix

A Netflix adotou estratégias igualmente impressionantes, como a transformação de uma fachada em Paris em uma prisão para promover a série Orange is the New Black. 

Além disso, em 2017, a empresa espalhou placas com a frase “Netflix é uma piada” nos EUA, gerando especulações de que a ação havia sido perpetrada por um concorrente. Porém, a ideia era divulgar as novas parcerias que o serviço de streaming fez na época com grandes nomes da comédia.

Pepsi

A Pepsi explorou a realidade aumentada, surpreendendo os passantes em um ponto de ônibus em Londres com interações digitais via realidade aumentada. 

Frontline

Enquanto isso, a marca de antipulgas Frontline criou uma imagem gigante de um cão se coçando em um shopping na Indonésia, gerando um efeito visual em que, a certa distância, as pessoas que passavam pela imagem pareciam ser as pulgas do cachorro.

Ikea

A marca sueca Ikea inovou ao decorar partes do metrô de Paris com seus móveis, permitindo que os passageiros experimentassem sua qualidade, e combatendo a crença de que seus produtos fossem frágeis.

Unicef

Já a Unicef utilizou o marketing de guerrilha para conscientizar sobre a falta de água potável, oferecendo garrafas de água suja em Nova York. Isso gerou uma série de doações para a instituição em prol de campanhas de conservação e distribuição de água limpa.

Volkswagen

A Volkswagen surpreendeu os usuários do metrô alemão ao instalar um escorregador ao lado da escada, proporcionando uma experiência divertida para promover seu novo modelo de carro. 

Nestlé

Por fim, a Nestlé pintou bancos de madeira em locais públicos da Europa como se fosse uma embalagem aberta de Kit Kat, despertando no público o desejo por chocolate.

Livros sobre marketing de guerrilha

Por ser um conceito bastante antigo e tradicional no marketing, o marketing de guerrilha já gerou algumas publicações importantes e que podem ser consultadas por quem quer aprender mais sobre o conceito e aplicá-lo. Conheça algumas a seguir.

Marketing de guerrilha, de Jay Conrad Levinson

Considerada a bíblia dessa estratégia de marketing, o livro do autor que criou o conceito teve sua edição revista e ampliada em 2010.

A nova edição oferece um atualizado conjunto de táticas para pequenas e médias empresas, que inclui estratégias de baixo custo para vendas pela internet, dicas para o uso de novas tecnologias, como o podcasting, técnicas para melhorar o relacionamento com clientes, lições de administração e comunicação e o que esperar do empreendedorismo. 

Manual do marketing de guerrilha: Soluções inteligentes e eficazes para vencer a concorrência, de Chico Cavalcante

Nesta obra, Chico Cavalcante, especialista em coordenação de projetos de marketing empresarial e comunicação pública, explora as vantagens do marketing de guerrilha, apresentando seus conceitos fundamentais e orientações para o planejamento de ações mais eficazes e econômicas em comparação às campanhas tradicionais. 

O foco principal é direcionado para uma divulgação que não apenas promove vendas, mas também consolida a marca e estimula o fluxo de informação de forma assertiva.

Marketing de guerrilha para leigos, de Patrick Garrigan e Jonathan Margolis

Reeditado para uma versão de bolso, este livro arma o empreendedor com as táticas e os segredos para o marketing de seus produtos ou serviços de uma maneira inovadora.

As dicas ajudam desde repensar as plataformas de marketing existentes até dominar métodos pioneiros.

Marketing de Guerrilha: Transformando criatividade em dinheiro – O marketing que não precisa de palavras, de Victor Danilo de Paula

O livro, apresentado em formato de e-book, oferece uma jornada de descobertas para aqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre estratégias de marketing de guerrilha.

O autor, que já treinou mais de 5 mil alunos dentro e fora do Brasil sobre o assunto, compartilha insights históricos, exemplos práticos de marketing de guerrilha e uma vasta expertise adquirida ao longo de anos de atuação no mercado.

Criatividade De Guerrilha: Torne O Marketing De Sua Empresa Irresistível Com O Poder Do Memes, de Jay Conrad Levinson

O guru do marketing de guerrilha inova mais uma vez e apresenta neste livro o caminho para uma comunicação original e atraente, que tem por objetivo produzir lucros para uma empresa. 

Através dos memes – símbolos simples que representam ideias complexas –, ele garante que  pequenas e médias empresas podem alavancar com muito êxito os seus negócios e se destacarem.

Marketing de guerra, de Al Ries e Jack Trout

Nesta edição especial do livro, que é considerado um best-seller internacional sobre marketing, são reveladas as estratégias pelas quais as empresas contemporâneas podem obter vantagem competitiva real, enfrentando seus concorrentes de maneira direta e indireta. 

Os autores analisam duas décadas de campanhas de marketing, oferecendo análises aprofundadas sobre alguns dos mais notáveis sucessos e fracassos na história do marketing.

Filmes e séries sobre marketing de guerrilha

Filmes e séries podem ser fundamentais para aprender sobre estratégias de marketing de guerrilha. Eles oferecem oportunidades únicas para integrar elementos de marketing de forma sutil à narrativa, enquanto as próprias produções podem ser promovidas de maneira inovadora e impactante. 

Assim, campanhas virais, teasers enigmáticos e interações nas redes sociais são algumas das formas de aproveitar o potencial do marketing de guerrilha no contexto do entretenimento audiovisual. Conheça a seguir algumas produções que exploram o tema.

Mad Men

A série premiada oferece um vislumbre do mundo da publicidade e do marketing nos anos 1960, pouco antes de o próprio conceito de marketing de guerrilha surgir.

Acompanhando o cotidiano de uma agência em Nova York, os enredos são cativantes. Centrados no diretor de criação, Don Draper, ele se envolve em campanhas publicitárias inovadoras e memoráveis.

The Pitch

Essa série documental revela os bastidores de duas agências de publicidade reais, explorando a competição por contas importantes. A produção oferece uma visão autêntica do mundo do marketing na vida real.

Obrigado por fumar

O filme apresenta a intrigante história de Nick Taylor, um profissional de relações públicas de uma indústria de cigarros, revelando os esforços para amenizar a imagem negativa do tabaco através de estratégias de marketing ousadas.

O Lobo de Wall Street

Estrelado por Leonardo DiCaprio, “O Lobo de Wall Street” narra a história verídica de Jordan Belfort, um corretor da bolsa que, diante de uma crise econômica, desenvolve estratégias de vendas inovadoras para dominar o mercado financeiro.

Fome de Poder

O filme retrata a ascensão de Ray Kroc, um vendedor que transforma uma modesta hamburgueria em uma das maiores franquias de fast food do mundo, ilustrando os aspectos do empreendedorismo e do marketing empresarial.

Follow Me

Esse filme acompanha um cineasta em sua jornada para se tornar um influenciador digital e explorar as dinâmicas das mídias sociais em busca de lucro e reconhecimento.

Fyre Festival, Fiasco no Caribe

Este documentário original da Netflix desvenda a história do fracassado Fyre Festival, revelando como uma campanha de marketing digital enganosa resultou em um grande fiasco.

Império de Memes

Por fim, o filme, que também traz características de documentário, explora as histórias de personalidades que ganharam fama nas mídias sociais, como Paris Hilton, e as consequências desse tipo de exposição, incitando uma reflexão sobre os limites da busca por popularidade online.

Conclusão

Embora muitos considerem as campanhas de marketing de guerrilha como beirando a ilegalidade, na verdade, na maioria dos casos, elas são perfeitamente legais. O que leva algumas pessoas a acreditarem que são ilegais é o fato de serem extremamente exageradas em diversas situações. No entanto, é exatamente essa intensidade que torna o marketing de guerrilha tão eficaz e memorável, algumas delas até brincam com temas morais.

Apesar de ser uma forma poderosa de marketing, ele pode não ser adequado para todas as empresas. Se estiver indeciso sobre a viabilidade do marketing de guerrilha para sua marca, realizar testes pode ser uma estratégia sábia. Dado que o marketing de guerrilha abrange uma variedade de estratégias, testar diferentes abordagens pode revelar qual delas funciona melhor para sua empresa.

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06 de fevereiro de 2023
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