Você já deve ter reparado que o comportamento de compra está em constante evolução, influenciado por diversos fatores que vão desde mudanças socioculturais até os avanços tecnológicos. Por isso, compreender esses padrões de consumo é essencial para ajustar suas estratégias de negócios e atender às crescentes demandas do mercado.
No entanto, identificar esses novos padrões de consumo nem sempre é fácil. É preciso analisar pesquisas e encontrar similaridades entre os clientes. E foi isso que fizemos este artigo. Acompanhe a leitura e descubra tudo sobre os padrões de consumo dos brasileiros. Saiba como se preparar para este novo mercado, muito mais dinâmico, tecnológico e exigente. Vamos lá?
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Características do novo consumidor
O novo consumidor é caracterizado como um indivíduo cada vez mais conectado, altamente informado e exigente. Nesse cenário, as empresas que querem se destacar precisam investir em inovação e novas tecnologias para se manterem atualizadas no mercado.
Recursos como Inteligência Artificial e Machine Learning são empregados para a personalização de produtos e serviços, por exemplo, adaptando-se aos padrões de comportamento do consumidor. O uso estratégico de Realidade Aumentada e Realidade Virtual também é bastante disseminado para o setor de varejo, visando aprimorar a experiência do cliente.
Segundo o relatório State of the Connected Customer, da Salesforce, as expectativas do novo consumidor são claras: 73% deles esperam que as empresas compreendam suas necessidades, enquanto 62% aguardam que as companhias se adaptem com base em suas ações e comportamentos.
Algumas características também se tornaram protagonistas entre os consumidores atuais, como por exemplo, a constante conexão à internet e às redes sociais para informação, relacionamento e consumo.
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Afinal, quais são os novos padrões de consumo dos brasileiros?
Os padrões de consumo dos brasileiros reflete uma combinação de transformações sociais, tecnológicas e econômicas. São elas: classes sociais, geracionais, tecnologias e comunicação. Essas quatro característica revelam o comportamento das pessoas e a maneira como consomem. Veja detalhadamente a seguir:
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Classes Sociais
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), as classes C, D e E, atualmente, representam impressionantes 76% da população brasileira, desempenhando um papel preponderante no cenário de consumo nacional. Essa mudança demográfica não apenas redefine o perfil do consumidor, mas também exige uma reavaliação estratégica, principalmente por parte da indústria e do varejo.
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Gerações
Assim como as classes sociais mudam, o panorama de consumo é moldado por diversas gerações. Isto é, cada uma contribuindo com suas características únicas. Millennials e a Geração Z desempenham um papel central na condução de mudanças, sendo notáveis por sua inclinação a utilizar a tecnologia como meio de informação e consumo. À medida que essas gerações evoluem e amadurecem, suas perspectivas e decisões exercem influência abrangente sobre todos os setores.
A Geração Z, composta por nativos digitais nascidos após meados dos anos 1990, destaca-se por sua afinidade com tecnologia e busca por autenticidade. Já os Millennials, ou Geração Y, nascidos entre o início dos anos 1980 e meados dos anos 1990, priorizam propósito e conveniência em suas escolhas de consumo. Por fim, a Geração X, situada entre meados dos anos 1960 e início dos anos 1980, valoriza estabilidade financeira e qualidade de produtos.
Esse choque de gerações que coexistem no mercado, influenciam padrões de consumo de maneiras distintas. Do mesmo modo, cada grupo demanda abordagens estratégicas específicas por parte das empresas.
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Tecnologia
A era digital, que ganha cada vez mais espaço, também é um elemento-chave na transformação dos padrões de consumo. Paralelamente à digitalização, o comportamento do consumidor brasileiro evolui e exigindo adaptações nas estratégias de diversos setores. À exemplo disso está a demanda por atendimento e compra omnichannel, bem como o limpo entre o mundo físico e o digital: o phygital.
Aliás, a pesquisa “Mercado da Maioria”, realizada pela PwC Brasil em parceria com o Instituto Locomotiva, revelou que o brasileiro demonstra uma crescente afinidade com a tecnologia em comparação com outras regiões do mundo. O brasileiro tem mais até um celular nas mais diversas classes sociais. Por exemplo, nas classes C e D, muitos deles têm até mais de uma linha.
O estudo identifica o crescente papel da tecnologia e ainda revela que o consumo no mercado brasileiro é encarado como uma questão de conquista de espaço e esforço individual. Portanto, a busca por produtos anteriormente inalcançáveis, associada ao sentimento de realização ao economizar para adquirir um bem, caracteriza a mentalidade do consumidor.
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Multicanalidade
O estudo realizado pela PwC também destaca a tendência do “policonsumidor”, onde 63% dos brasileiros já realizaram compras online com retirada em lojas físicas. Novamente, essa integração do mundo digital com a experiência de loja física, conhecida como “phygital”, é uma realidade especialmente marcante nas classes C, D e E.
Isso porque o fenômeno ressalta a importância de considerar a complexidade da jornada de compra ao desenvolver estratégias para atender aos novos padrões de consumo do mercado brasileiro. Outro ponto de destaque é o uso de diferentes canais digitais, principalmente àqueles atrelados aos smartphones, como SMS, RCS e e-mail marketing otimizado para mobile.
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Tendências nos padrões de consumo em 2024
Consciência econômica e orçamento familiar ganham destaque em 2024 à medida que os consumidores se tornam mais conscientes de seus orçamentos e poder de compra limitado. Essa nova realidade impulsiona escolhas mais criteriosas, com uma preferência por produtos locais, contribuindo não apenas para o fortalecimento das economias regionais, mas também para um consumo mais sustentável.
No entanto, apesar das incertezas econômicas e do foco na consciência financeira, uma parcela significativa dos consumidores ainda busca indulgência e satisfação pessoal. Isso cria oportunidades para marcas que oferecem produtos e experiências capazes de proporcionar prazer e bem-estar, mesmo em um contexto de restrições de gastos.
Nesse sentido, a construção de relacionamentos mais fortes e emocionais entre consumidores e marcas continua como uma tendência em alta. O uso predominante de ferramentas de IA, especialmente em chatbots e voicebots, não apenas influencia o atendimento ao cliente, mas também promove eficiência operacional, moldando uma nova era na prestação de serviços.
Para fortalecer e se relacionar melhor com os clientes, será necessário direcionar ações de maneira mais personalizada. Ao invés disso, agrupar consumidores com interesses e comportamentos comuns em grandes grupos pode não serão tão efetivo. Sendo assim, a segmentação e humanização surgem como uma estratégia eficaz para atender às demandas específicas de cada indivíduo, consolidando uma abordagem mais centrada no cliente.
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O futuro do consumo: ESG como novo padrão
Sustentabilidade e responsabilidade social são dois conceitos que, nos padrões de consumo de hoje, passam a ser duramente avaliados pelos consumidores. Contudo, as agendas de ESG (Ambiental, Social e Governança) podem até ser um desafio para as empresas, mesmo que já não sejam uma realidade para os clientes.
66% dos consumidores confiam mais na internet hoje do que há uma década, de acordo com a PwC. Porém, 65% deles expressam uma maior preocupação com o uso de seus dados pessoais por parte das empresas.
A pesquisa ainda revela uma mudança significativa de perspectiva entre os consumidores, pois agora avaliam atentamente as causas que uma empresa apoia antes de fazer suas escolhas de consumo. Ou seja, o consumidor pondera se essas causas se alinham aos seus valores pessoais.
Esse novo perfil de consumidor busca, cada vez mais, produtos e empresas alinhados aos princípios de ESG. Indo além da simples consideração do preço, a qualidade do produto, sua relevância social e o comprometimento com causas específicas tornam-se critérios de compra. Esse cenário influencia diretamente as estratégias empresariais perante a um possível afastamento efetivo de consumidores que não concordam com o posicionamento de marcas. A exemplo disso, estão os boicotes de grandes marcas ao contratar influenciadores ou divulgarem propagandas que ferem os princípios morais de grupos.
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Novo padrão de consumo dita como os consumidores querem que as marcas se posicionem
Essa mudança de cenário é tão marcante que 70% dos consumidores agora declaram disposição para pagar mais por marcas que abraçam causas ambientais, enquanto 69% preferem marcas que apoiam causas sociais. Além disso, a busca por marcas e lojas sustentáveis tornou-se uma prioridade para 86% dos entrevistados, indicando uma transformação significativa em relação aos últimos dez anos.
Surpreendentemente, essa mudança de mentalidade também é observada em consumidores de baixa renda. Eles demonstram um engajamento considerável com os aspectos de ESG e exigem evidências práticas do compromisso das empresas com essas questões. Pode-se concluir que a população de baixa renda não busca produtos usados apenas por motivos financeiros, mas sim por uma preferência consciente.
Nesse cenário, as redes sociais emergem como plataformas fundamentais para essa tendência, com 40% dos consumidores já realizando compras por meio delas. Do mesmo modo, a busca por produtos usados também se estende a sites e aplicativos especializados, com 38% dos consumidores participando ativamente desse mercado secundário.
Estratégias como jogos e games para acumular pontos em troca de descontos e benefícios também ganham destaque. Isso revela um consumidor mais consciente, participativo e engajado às marcas no cenário atual.
Sua empresa está preparada para atender às novas demandas? Aqui no blog da Pontaltech você encontra informação, estratégias e dicas para fazer o seu negócio escalar prezando pelo seu maior bem: seus clientes.
