Desde o seu surgimento, a telemedicina já contribuiu significativamente para tornar a saúde muito mais acessível, estando disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. Diante de um território tão amplo como o Brasil, as contribuições da tecnologia para o avanço da saúde são inegáveis. Mas, essa tendência está só no começo, e os atendimentos à distância tendem a ganhar cada vez mais espaço.
Seja para teleconsultas, exames de rotina ou em situações de urgência, a telemedicina é um apoio extremamente valioso. Mesmo sem o contato físico entre médico e paciente, ela contribui tanto para a prevenção, quanto para o diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças, por exemplo.
Afinal, você sabe o que é telemedicina? Qual a importância desse atendimento? Quais as regras e normas para que ele aconteça? Para responder essas perguntas, preparamos esse conteúdo. Se você trabalha na área da saúde, leia e entenda como a sua empresa pode se beneficiar da telemedicina, e quais são os principais canais de comunicação para empresas de saúde. Vamos lá?
O que é telemedicina?
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CRM), a telemedicina representa o exercício da medicina através de metodologias interativas de comunicação audiovisual e dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde.
De forma prática, trata-se de um atendimento médico de forma remota, que permite consultas, interpretação de exames médicos, bem como telemonitoramento. Isso abrange grande parte da população que possui acesso limitado a alguns recursos, ou mesmo por comodidade.
Desde 1990, a Organização Mundial da Saúde sabe da importância da telemedicina. Isso porque, é bastante comum casos em que a distância é um fator crítico para a oferta de serviços de saúde. Hoje, com a ajuda desse recurso, já é possível transmitir e compartilhar informações médicas à distância, sem deixar de lado a segurança e a qualidade no atendimento. Essa tecnologia já está presente hoje em consultórios, hospitais e unidades de saúde, em todo o mundo.
Como funciona o atendimento da telemedicina?
Apesar de remoto, a capacitação dos profissionais não muda. Cada interação com o paciente é feita por uma equipe altamente capacitada e especializada. Por exemplo, o responsável pela interpretação e produção de um laudo de raio X sempre será um médico radiologista, independentemente se isso for feito ou não à distância.
Principalmente no Brasil, a telemedicina vem rompendo barreiras e eliminando distâncias e obstáculos geográficos ao conectar profissionais de saúde, administradores de unidades de saúde e pacientes. Ela contribui, diariamente, na resolução de demandas, como a carência de especialistas e segunda opinião médica. Daqui para frente, o foco está no desenvolvimento de tecnologias ainda mais modernas, com sistemas melhores de áudio, imagem e vídeo.
Em resumo, a telemedicina pode atender a 3 frentes, veja quais são elas a seguir:
- Consultas: feitas à distância, facilitam o acesso à saúde, oferecendo ainda auxílio de outros especialistas, seja para uma segunda opinião médica ou mesmo para orientações específicas sobre procedimentos;
- Assistência: tratar-se do monitoramento constante dos pacientes, que se torna mais acessível e prático graças a tecnologia remota. É usada em casos de doenças crônicas, medicina preventiva ou situações especiais, como idosos e gestantes;
- Educação: possibilita a troca entre especialistas, qualificando profissionais por meio de aulas à distância, videoconferências e palestras.
A telemedicina também conta com uma ajuda importante da inteligência artificial, principalmente nas frentes de triagem, em que os dados dos pacientes são cruzados automaticamente. Com dispositivos capazes de processar e armazenar um enorme volume de informações, a IA também ajuda na conclusão de diagnósticos mais precisos a partir da consulta histórica.
Quais são as regras e normas para telemedicina?
Até março de 2020, a teleconsulta não era incluída como atividade médica legal no Brasil por nenhum órgão regulatório. No dia 19 de março de 2020, devido à pandemia do COVID 19, o Conselho Federal de Medicina flexibilizou, em caráter provisório, o uso da teleconsulta. Menos de um mês depois, foi promulgada no Diário Oficial da União a primeira lei federal no Brasil que regulamenta o uso da teleconsulta.
Segundo a lei número 13989/20, o médico deverá informar ao paciente todas as limitações sobre o uso da telemedicina, e solicitar ao paciente que assine um termo dizendo que o mesmo entende o tipo de atendimento médico e autoriza a prática da teleconsulta. Com isso, elas seguem os mesmos padrões normativos do atendimento presencial, incluindo questões éticas e valores cobrados.
Por mais que essa regulamentação seja de caráter emergencial, o sucesso foi tanto que a lei não deve regredir. A tendência é que surjam cada vez mais discussões sobre liberações em relação à telemedicina. Segundo dados do portal Consumidor Moderno, só em 2020 e 2021 foram realizadas mais de 7,5 milhões de consultas remotas. Além disso, quase 90% dos pacientes consideram a modalidade “ótima” ou “boa”.
Qual a importância desse atendimento e como cuidar da comunicação com o paciente?
Os benefícios da telemedicina no relacionamento com o paciente são muitos. A comodidade e acessibilidade que essa tecnologia trouxe realmente mudou a interação, assim como a jornada dos médicos e pacientes. Mas, a assistência de recursos inteligentes também melhora, significativamente, os processos utilizados na área da saúde, reduzindo o tempo de operação, custos e riscos.
A telemedicina é uma modalidade acessível, já que não há necessidade de consultórios. Entre os seus benefícios, podemos citar:
- Aumento na produtividade;
- Agilidade nos atendimentos e nos laudos;
- Acompanhamento frequente de pacientes;
- Redução dos custos com espaços físicos;
- Armazenamento dos dados na nuvem;
- Aumento na prevenção de doenças;
- Quebra de barreiras geográficas;
- Acessibilidade a especialistas.
Outro ponto muito importante em relação à telemedicina é a sua relação com os mais jovens. Ela é uma forma inteligente de aproximação junto a esses pacientes, que já nascem acreditando em vidas cada vez mais digitais e dinâmicas. Da perspectiva de futuro, essa é uma preocupação que as instituições de saúde precisam ter: como cuidar da comunicação com o paciente, tendo em vista que o seu comportamento mudou?
Tecnologia e segurança digital na telemedicina
A telemedicina alia os conhecimentos e práticas de saúde com as novas tecnologias, beneficiando tanto profissionais quanto pacientes. Com a evolução tecnológica, a medicina do futuro conseguirá criar procedimentos mais otimizados, efetivos e seguros, aprimorando cada vez mais as demandas médicas de acordo com as necessidades e mudanças no comportamento humano.
Ao mesmo tempo que as novidades tecnológicas são bem vindas, há um desafio quanto a aceitação por parte dos pacientes e profissionais em relação à questões de segurança digital. No entanto, graças a rígidos protocolos de proteção, a segurança da telemedicina é praticamente inviolável. Ao contrário dos antigos controles em papel, que eram passíveis de perdas, alterações e roubos, as informações digitais são armazenadas na nuvem.
Outras questões como a baixa qualidade de internet e dificuldades para utilizar os sistemas de atendimento online, seja na sua navegação ou na própria instalação também fazem parte dos obstáculos da telemedicina. Aperfeiçoar a usabilidade dessa tecnologia, tornando-a mais intuitiva e leve são ações necessárias para que a telemedicina alcance todo o seu potencial, fazendo a diferença na vida de milhões de pessoas.
Principais canais de comunicação para empresas de saúde
E já que a medicina avançou e está mais tecnológica, é preciso investir também em canais de comunicação para empresas de saúde. Para chegar ao atendimento via telemedicina, o paciente tem uma série de outras interações através de diferentes canais que precisam ser observadas, mapeadas e planejadas com atenção.
Toda comunicação na telemedicina deve sempre prezar pelo atendimento humanizado de qualidade, independentemente do canal em que a interação acontece. E isso vale desde o momento do agendamento de consultas, por exemplo, até o recebimento das receitas médicas e acompanhamento do paciente.
Como cuidar da comunicação e interação com o paciente na telemedicina?
Para auxiliar essas interações, muitas instituições de saúde vêm utilizando health bots, seja por voz ou texto, para auxiliar e otimizar tarefas simples como agendamento, confirmações, remarcações, cancelamentos e lembretes de consultas, envio de receitas médicas e muito mais. Essa tecnologia pode ser facilmente integrada nos canais de comunicação, seja ele chatbot, site, telefone, SMS ou RCS.
Estar presente nos canais digitais não é mais uma escolha. Além do tradicional telefone, outros canais podem e devem ser utilizados para facilitar a comunicação com os pacientes. Tanto para o agendamento de consultas quanto para divulgar as especialidades e serviços oferecidos na clínica, sempre com atenção às normas dos conselhos profissionais.
Sendo assim, simplifique e ofereça ao seu paciente a oportunidade de resolver tarefas básicas de forma autônoma. Por exemplo:
- Agende consultas via chatbot através do RCS ou Voicebot (agente virtual de voz);
- Disponibilize uma enfermeira virtual por telefone, através de um voicebot;
- Envie confirmações de consultas e exames por SMS;
- Disponibilize atendimento via chat no seu site e tire dúvidas sobre planos de saúde;
- Envie informações sobre prevenção e cuidados com a saúde através do RCS.
Comunicação para telemedicina e empresas de saúde
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